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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
O senador Jaques Wagner (PT) descartou qualquer constrangimento em ter no palanque estadual o MDB e nomes da sigla local, como o ex-ministro Geddel Vieira Lima, condenado pelo episódio do bunker com R$ 51 milhões.
Em entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, da Band, na última terça-feira (19), Wagner comentou sobre o assunto e disse entender que as críticas feitas pelo partido no passado é parte da política. Quando eleito governador em 2006, o petista contou com o apoio do MDB, que indicou o vice Edmundo Pereira. Pouco tempo depois, a sigla rompeu com o grupo governista, chegando a lançar o próprio Geddel candidato ao governo da Bahia em 2010.
“Não causa nenhum constrangimento. Já conversei com Geddel e Lúcio. Evidentemente que quando você é opositor, você critica. Quando passa para o outro lado, começa a elogiar”, disse o senador.
O MDB voltou recentemente ao grupo governista, mais uma década depois, indicando o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior, para o posto de vice de Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pelo governo da Bahia.
