Política ao Vivo. Siga a gente no Instagram: @politicaaovivo

Foto: Divulgação / Redes Sociais

Cássio Moreira

Muita coisa mudou no União Brasil desde o dia 6 de outubro, data da convenção oficial que marcou o anúncio da fusão entre o Democratas e o PSL.



Em menos de 30 dias, o novo partido viu dois potenciais pré-candidatos à presidência da República em 2022, quando deve debutar nas urnas, deixarem os seus quadros. Cortejado desde o início do ano pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, o senador e hoje presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, acabou não resistindo aos acenos da sigla e deixou o recém-fundado União Brasil. No PSD, Pacheco não terá concorrência e será, ao menos que a sigla recue, candidato ao Palácio do Planalto, e com a imagem de pacificador do país.

Outra baixa importante e ainda mais surpreendente para o partido aconteceu na última terça-feira (2). O apresentador e também pré-candidato à presidência da República, José Luiz Datena, comunicou à ala do PSL que deve deixar o partido nos próximos dias, também rumo ao PSD (veja aqui). Com isso, o partido perde dois de seus três possíveis postulantes ao Planalto antes mesmo de sair do papel.

O partido ainda deve sofrer uma debandada do bloco bolsonarista que compõe o partido, vindo principalmente da “banda PSL”. Cerca de 23 deputados federais, entre eles Carla Zambelli e Major Vitor Hugo, dois aliados de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, já deixaram claro que vão sair do partido, que começa a mostrar sinais de fraqueza com a perda de grandes quadros.



Deixe sua opinião