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Foto: Reuters / Paulo / Whitaker / Direitos Reservados

A Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS) emitiu, na última terça-feira (14), um alerta para as doenças arboviroses, como a dengue, a zyka e a chicungunya. O secretário municipal da saúde, Leo Prates, mostrou preocupação com as pessoas infectadas com o vírus, mas que não estão procurando os postos de Saúde.



“O sistema de saúde é o mesmo para atender todas as doenças: covid, gripe, dengue, zika e chikungunya. O que nos preocupa, nesse momento, é que temos uma série de pacientes com doenças agravadas que ficaram com medo de ir às unidades durante a pandemia. Todas as doenças que podem e devem ser evitadas aliviam o sistema de saúde e melhora o atendimento à população”, alertou o titular da SMS.

Apesar dos números do transmissor aedes aegypti em Salvador ter caído em relação ao ano passado, alguns bairros da capital baiana estão muito acima do normal. A média histórica é 2,3, ou seja, a cada 100 casas, 2,3 delas têm foco do mosquito. Atualmente, esse índice está em 2,1, classificado como “em alerta” pelo Ministério da Saúde. Porém, Itapuã está com o índice em 10,2. Em Coutos 1 e Vista Alegre, a taxa está em 7,2 e, Fazenda Coutos, em 6. Os piores distritos sanitários de infestação de mosquito são as regiões de Itapagipe (3,9) e Subúrbio (3,9).

“A gente precisa que as pessoas combatam o mosquito dentro das suas casas, retirando vasilhames. Estamos fazendo a nossa parte, mas o sistema de saúde não vai suportar, ao mesmo tempo, uma nova onda de covid-19, um surto de gripe e um surto de dengue; além desses pacientes agravados que não se trataram na pandemia”, completou.



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