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Foto: Cássio Moreira/Política ao Vivo

O governador Rui Costa (PT) reagiu ao ultimato da Comissão Especial de Acompanhamento da Retomada dos Eventos da Câmara Municipal de Salvador (CMS), que deu um prazo de cinco dias para que ele e o prefeito Bruno Reis (UB) tomem uma decisão sobre a realização do Carnaval de Salvador em 2022 (veja aqui).



Rui disse que não vai aceitar pressão quando o assunto trata de ser humano. O governador afirmou entender a situação dos empresários, mas disse que ele tem a obrigação de preservar 15 milhões de baianos. A Bahia, apesar dos números controlados, ainda vive uma pandemia de Covid-19.

“Não aceito ultimato de ninguém quando se trata de ser humano. Não aceito e não aceitarei ultimato de ninguém. Reconheço a legitimidade de quem é investidor, de quem tem no Carnaval sua atividade econômica, faz parte da atividade econômica da Bahia, gera emprego e renda. Por outro lado, tenho 15 milhões de pessoas que tenho que cuidar da saúde dessas pessoas”, disse Rui, durante entrega da reforma do Hospital Ana Nery.

O documento aprovado pela comissão conta com 11 recomendações para o governador Rui Costa e o prefeito de Bruno Reis (DEM/UB). Dentre elas estão, por exemplo, que a decisão sobre a realização do Carnaval seja realizada até o dia 15 de novembro em conjunto pela Prefeitura e o Governo; e que haja uma redução na duração do Carnaval para no máximo sete dias.

“Se eu anunciar hoje que terá Carnaval, aí em dezembro os casos explodem, ai eu vou receber uma saraivada de críticas, o Estado será processado por milhares de pessoas. ‘Governador anunciou que ia ter Carnaval, fiz contratos, e quero indenização”, completou o governador.



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