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Fotos: Alan Santos / PR / Joilson César / Política ao Vivo

Aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, na última terça-feira (12), a PEC dos Beneficios Sociais, que abre espaço para um gasto de mais de R$ 41 bilhões em benefícios sociais em ano eleitoral até o mês de dezembro, é alvo de insatisfação em parte do meio político. O governador Rui Costa (PT) é um dos insatisfeitos com a medida.



Durante o Papo Correria da última terça-feira (12), Rui não escondeu seu descontentamento ao falar sobre a PEC. O governador petista acusa a medida como uma forma do governo federal de tentar comprar votos da população, já que a proposta valerá apenas até o final de 2022. Para o gestor, a PEC, que amplia o valor de programas sociais, como o Auxílio Brasil, idealizado por João Roma (PL), é como um ‘picolé’, que será “chupado com prazo de validade”.

“Esse pessoal subestima a capacidade e a inteligência das pessoas. No passado, isso chamava tentativa de compra de voto. O cara mata o outro de fome a vida inteira, e chega na boca da eleição e entrega uma cesta básica […] Agora parece um picolé, que o cara vai dar para chupar com prazo de validade até dezembro […] É uma coisa desmoralizante para o país. Você não pode, três meses da eleição inventando programa”, detonou o governador.

A PEC também permitirá a criação de um auxílio para os caminhoneiros, além de um outro auxílio para os taxistas. A medida tenta contornar a crise causada pela alta do preço dos combustíveis.



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