Foto: Paula Froes/ GOVBA

A suspensão das atividades de algumas escolas e a omissão do poder público em alguns estados e municípios durante a pandemia da Covid-19 colabora com o aumento das desigualdades regionais no Brasil e pode impactar a renda futura dos atuais estudantes. É o que diz uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, usando dados organizados pela FGV Social com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19 de agosto.



De acordo com a publicação, no Brasil, em média, cada ano a mais de estudo representa ganho de 15% no salário futuro e 8% mais chance de conseguir um emprego. Entretanto, em 2020, uma grande quantidade de alunos no ensino fundamental, e jovens no ensino médio, a maioria na rede pública, não encontrou alternativa para estudar em casa, durante a pandemia.

Na Bahia, 45,3% dos jovens entre 16 e 17 anos não receberam atividades escolares das redes de ensino, ficando atrás apenas do Pará, com 62,6%. Santa Catarina (2,5%) é o estado onde menos estudantes ficam sem atividades.

A matéria ainda indica que a tendência é mesma no ensino fundamental.  Na Bahia, 26,8% dos alunos estão sem as tarefas escolares. Novamente, o Pará, com 45,3%, lidera o ranking.





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