Foto: Reprodução / Youtube

O PSOL ingressou, na última terça-feira (19), com uma ação que já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) para proibir o presidente Jair Bolsonaro de divulgar qualquer mensagem que incentive o uso de medicamentos sem comprovação científica como maneira de tratamento precoce contra a Covid-19.



O objetivo é impedir que o presidente deixe de encorajar a população a usar medicamentos como nitazoxanida, hidroxicloroquina e ivermectina. O pedido foi adicionado à ADPF 756, que aborda sobre a obrigação do Governo Federal proceder à vacinação contra o coronavírus. O relator é o ministro Ricardo Lewandowski.

Para o PSOL, “é inaceitável que o governo continue opondo tratamento precoce à vacinação. Não há medicamentos com efeitos comprovados contra a Covid-19. É hora de dar um ponto final à desinformação do governo Bolsonaro”.

O partido afirma ainda que, em meio ao momento de colapso da saúde por conta da covid-19, a Prefeitura de Manaus foi pressionada pelo Ministério da Saúde do governo Jair Bolsonaro a distribuir medicamentos sem eficácia comprovada, como cloroquina e ivermectina, para tratar seus pacientes. Para o PSOL, o resultado trágico foi a falta até de oxigênio para o tratamento dos casos mais graves da doença na cidade.

Bolsonaro já recebeu criticas dos integrantes do STF pelas recomendações de uso de medicamento sem eficácia contra o coronavírus. Em maio do ano passado, o ministro Gilmar Mendes disse que não se pode sair  por aí “a receitar cloroquina e tubaína”.





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