Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O PSB baiano resiste ao nome de Joaquim Barbosa para a corrida ao Palácio do Planalto. Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, Domingos Leonelli revelou que há algumas dúvidas que pairam entre os filiados: “A senadora Lídice colocou algumas preocupações naturais. É natural. Ele é uma pessoa que não vem da política. Isso não é nenhuma avaliação política coletiva. É apenas uma manifestação de preocupação. Creio que, com o crescimento dele se ele for candidato, não vai impedir as alianças nos estados”.

“A preocupação principal de Lídice, e também minha, era o prazo dessa candidatura. Ela não se construiu ao longo de um tempo necessário para maturação. Ela está lançada a seis meses da eleição. Isso é muito pouco. É a única preocupação que eu vejo. Ele sabe que o partido tem muitas alianças nos estados. Dificilmente ele terá uma posição unânime dentro do partido”, completou.

Leonelli também levantou que um cenário inusitado pode acontecer caso o PT resolva indicar o ex-governador Jaques Wagner para o pleito. “Não temos alianças nacionais ainda, porque o PT ainda não apresentou uma candidatura alternativa a de Lula. Se for Wagner, por exemplo, dificilmente nós deixaríamos de apoiar”, aponta.

“É uma opinião pessoal minha. Se uma situação dessa for colocada, nós vamos ter que discutir muito. Porque a tendência forte é essa, que os nossos companheiros do PSB queiram apoiar Wagner. Nós temos uma ligação forte com Wagner”.

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