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Foto: Paula Fróes / GOVBA

Uma professora de filosofia que dá aulas no Colégio Estadual Thales de Azevedo, em Salvador, recebeu uma intimação policial depoisde uma aluna ter prestado queixa sobre o conteúdo apresentado em sala de aula, com temas relacionados a questões de gênero, racismo, assédio, machismo e diversidade.  As informações são do jornal Folha de São Paulo.



À Folha, a APLB (Associação dos Professores Licenciados do Brasil), seção da Bahia, disse que a professora precisou ser levada a um hospital. Ela teria ficado emocionalmente abalada depois de ter recebido a intimação.

“Infelizmente, as alegações de que os conteúdos curriculares das ciências humanas são de cunho ‘esquerdista’ e os conteúdos de linguagens são de ‘doutrinação feminista’ têm provocado o enviesamento dos conhecimentos historicamente construídos e dos fenômenos sociais, em silenciamento dos docentes”, diz a direção da escola, em nota.

Ainda de acordo com o colégio, a intimação policial é uma tentativa de censura das atividades da professora. “Essa situação, portanto, viola o direito profissional e o respeito ao trabalho docente em disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e do Plano Nacional de Educação”.

A aluna teria se dirigido à delegacia acompanhada da mãe por ter discordado dos temas abordados durante as aulas. Segundo um grupo de professores da escola, a aluna tem histórico de comportamento pouco amistoso e perseguia a professora.



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