Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) condenou o procurador Wilson Rocha, do Ministério Público Federal (MPF), em Goiás, após postagens ofensivas no Twitter contra o presidente Jair Bolsonaro.
O procurador receberá uma advertência, considerada uma punição branda, por ser a primeira vez que responde a um processo administrativo. O relator do processo, o conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, afirmou que, apesar de membros do MP “gozarem de plena liberdade de expressão”, a reponsabilidade nas redes sociais deve ser maior que a dos cidadão comuns
Wilson Rocha postou duas mensagens no Twitter ofendendo o presidente. Na primeira, o procurador afirmou que “Bolsonaro é o canalha de quem os canalhas gostam”. “Como já não há mistério sobre esse político, seus admiradores são seu espelho e sua força social. Ou seja, são uma geração, independente da idade, de péssimos brasileiros que arruinaram seu próprio país”, escreveu o procurador na ocasião.
Em outra postagem, ele escreveu: “A indignidade do presidente já é de conhecimento público. Resta-nos lembrar a indignidade dos que o apoiam, especialmente o alto oficialato das Forças Armadas que compõe esse governo e o séquito Sérgio Moro na Lava Jato”.
