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Foto: Joilson César / Política ao Vivo

Secretário municipal de Saúde de Salvador, Leo Prates, criticou nesta segunda-feira (12) o debate sobre a autorização para que empresários possam comprar imunizantes contra o novo coronavírus (Covid-19). A Câmara dos Deputados aprovou na semana passada o texto-base do projeto que permite que empresas comprem os imunizantes para vacinar seus funcionários.



De acordo com a avaliação do gestor, o assunto é considerado uma “perda de tempo” já que o problema “não é falta de dinheiro, mas a disponibilidade de doses”. Prates afirmou, em entrevista ao apresentador José Eduardo, na Rádio Metrópole, que esteve em contato com vários laboratórios mundiais solicitando a compra da vacina e que tem enfrentado dificuldade na aquisição.

“Tem algumas leis que são aprovadas que, ao meu ver, são sem sentido. Estamos vendo o Congresso Nacional fazendo um esforço enorme para a aprovação da compra privada da vacina. Ora, meu Deus, às vezes me pergunto: Salvador tem R$ 20 milhões separados para comprar a vacina de quem estiver disponível, não está faltando dinheiro, o que falta é vacina. O governo federal está fazendo uma busca ativa de compras de vacinas, se gasta uma energia em coisas que, neste momento, não tem eficácia”, disse.

A legislação em vigor no Brasil autoriza a compra das vacinas pelo setor privado, mas com a condição de que todo o estoque seja doado ao Sistema Único de Saúde (SUS) até que a vacinação dos grupos prioritários seja concluída.





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