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Foto: Reprodução/Instagram

O governador Rui Costa (PT) voltou a afirmar, nesta terça-feira (30), que não vai tomar uma decisão “sob pressão” sobre a realização ou não do Carnaval de 2022, que ainda vive um impasse há poucos meses da data. A declaração foi dada em entrevista à Rádio Sociedade.



Rui disse ficar perplexo com as perguntas sobre a realização da festa, e disse que não tomará nenhuma decisão sem avaliar a situação da pandemia na Bahia e em outras parte do mundo. Na última semana, o mundo voltou a ficar em alerta com a descoberta da variante Ômicron do novo coronavírus.

“Eu fico perplexo quando a pergunta que eu tenho que responder mais é se vai ter ou não Carnaval, e não quando nós não teremos mais seres humanos na UTI correndo risco de morrer. Nesse ambiente eu não decidirei sob pressão. Nós estamos avaliando a situação no mundo e a situação na Bahia”, disse o governador, que ainda alfinetou o secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates (PDT), que comparou o Carnaval com o público nos estádio de futebol (veja aqui).

“Muita gente tem comparado: ‘ah, mas tem público nos estádios’. Uma coisa é se ter 20 ou 30 mil pessoas sentadas, por mais que na saída eles se aglomerem. Outra coisa, é três milhões de pessoas juntas bebendo, namorando, todo mundo sabe como é Carnaval, não vou ficar explicando[…] Decidi hoje, neste ambiente, que seria uma extrema irresponsabilidade com a vida das pessoas, seria jogar todo o esforço fora. Os comerciantes sofreram muito durante a pandemia, a população sofreu muito, os trabalhadores sofreram, todos sofreram. Então se eu jogar tudo fora por conta de um evento festivo, por mais importante que ele seja, acho que é precipitado e eu não tomarei decisão precipitada”, afirmou.

Nas últimas semanas, a realização do Carnaval de Salvador, considerado o maior de rua do mundo, tem sido alvo de questionamentos, pressão e dúvidas. Enquanto Rui tem sinalizado que ainda não é o momento de dar uma resposta definitiva, o prefeito Bruno Reis (UB) vem falando publicamente sobre seu desejo de debater e definir de uma vez, dentro do que diz ser uma data-limite, se haverá ou não a festa em 2022.



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