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Foto: Jefferson Peixoto / Secom

O Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga, analisa a possibilidade de aplicar a terceira dose da vacina contra Covid-19. Inicialmente, as doses seriam aplicadas em idosos, pacientes imunocomprometidos e profissionais da saúde. A informação foi divulga pela secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19 da pasta, Rosana Melo.



Segundo a secretária, ainda nesta semana o Ministério dever dar um “veredito” sobre o reforço da dose no país.

“Temos uma população vacinável acima de 18 anos de aproximadamente 160 milhões. Mesmo se a gente for vacinar todos adolescentes sem comorbidade, esse quantitativo é em torno de 20 milhões”, afirmou Melo.

“E se nós realmente decidirmos que há uma necessidade de uma terceira dose, quando essa terceira dose vai ser feita? Alguns estudos ficam na dúvida entre seis a oito meses após segunda dose para pacientes idosos ou outros que não o são. (Para) os pacientes imunocomprometidos, (o prazo é de) 45 dias, ou seja, imediato. Também fizemos uma modelagem em relação a esse quantitativo, e daria em torno, juntamente com os profissionais de saúde, de 35 milhões de pessoas. Se for uma dose de reforço, pelo quantitativo das doses contratadas nos conseguiríamos (aplicar)”, acrescentou.

De acordo com a pasta, o Brasil tem 632.512.770 de doses de imunizante. A secretária ainda afirmou que pode priorizar a terceira dose em idosos antes de começar a imunizar adolescentes.

“Muitas vezes temos que tomar algumas decisões estratégicas, iniciar vacinação dessa população e postergar um pouco mais daquela outra, mas, para isso, a gente tem que estar todo mundo fazendo no mesmo comando. Infelizmente, a gente não tem observado isso”, pontuou.



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