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O senador Jaques Wagner desistiu, oficialmente, de ser candidato ao governo da Bahia nas eleições de outubro. A decisão, que já vinha sendo noticiada pela imprensa desde a última semana, foi divulgada na noite desta segunda-feira (28).



O senador se reunião, na tarde de hoje, com prefeitos, deputados, vereadores e dirigentes da sigla e comunicou sua retirada da disputa eleitoral, que ainda conta com o ministro João Roma (Republicanos) e ACM Neto (União Brasil) como pré-candidatos.

“A retirada da minha candidatura não implica na retirada da candidatura do PT. Quem decidirá se terá candidatura ou não, não sou eu, será o partido”, disse Wagner no encontro.

Já o presidente estadual do PT, Éden Valadares, lamentou a decisão do senador petista, que já governou o estado por duas ocasiões (2007-2010/2011-2014), mas disse respeitar. Diante do cenário o partido estuda novas soluções, sem especificar se lançará algum candidato próprio ou apoiará o senador Otto Alencar (PSD), que passou a ser ventilado como cabeça da chapa governista na última semana.

“É claro que respeitamos a decisão do companheiro Wagner, mas não a recebemos com alegria. Nossas instâncias se reunirão intensamente nos próximos dias para atualizar nossa posição […] Nossa decisão será fruto do debate interno, mas também do imprescindível diálogo com os demais partidos e lideranças da base, como Otto, Leão, Lídice e PCdoB”, disse o dirigente petista.

Jaques Wagner foi por duas vezes governador do estado, vencendo a primeira vez em 2006, quando derrotou Paulo Souto (PFL), que tentava a reeleição, impondo a derrota do chamado ‘carlismo’. Em 2010, Wagner foi reeleito, novamente contra Paulo Souto, também no primeiro turno, deixando o mandato em dezembro de 2014.



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