Foto: Agência Brasil / Marcello Casal Jr.

Uma investigação realizada pela Safer Net, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), aponta que os ataques de sofridos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último domingo (15), foram fruto de uma “operação coordenada” para “desacreditar a Justiça Eleitoral”. As informações são da Folha de São Paulo.



O TSE foi alvo de ataque de negação de serviço (DDoS) contra servidores. Houve vazamento de dados antigos de funcionários.

“Trata-se de uma operação coordenada e planejada para ser executada no dia das eleições com o objetivo de desacreditar a Justiça Eleitoral e eventualmente alegar fraude no resultado desfavorável a certos candidatos. Apesar de o ataque ter sido feito antes de 23 de outubro, deixaram para publicar o vazamento dos dados na manhã de hoje [domingo], para causar mais impacto. Em paralelo, deflagraram um ataque de negação de serviço (às 10h41) para tirar do ar o site e alguns serviços da Justiça Eleitoral”, disse Thiago Tavares, presidente da SaferNet.

O TSE afirma que os IPs dos hackers que invadiram os sistemas da corte seriam de Portugal ou administrados por um cidadão português. Tavares afirma que os ataques não têm relação com o atraso da apuração dos votos.

De acordo com o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, o atraso na apuração ocorreu por conta de um problema técnico em um dos processadores do computador responsável por contabilizar os resultados.





Deixe sua opinião