Foto: Reprodução / Youtube

A agência de notícias Reuters teve acesso a mensagens de WhatsApp do Ministério da Saúde que mostram que a pasta não se movimentou para a compra de vacinas na pandemia, enquanto os outros países do mundo se apressavam para garantir logo as doses.



Uma reportagem intitulada “Como o Brasil perdeu a chance de obter vacinas contra a Covid-19”, afirma que, enquanto o mundo negociava vacinas com os laboratórios, os militares bolsonaristas só se preocupavam com a distribuição da cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada contra o coronavírus.

Ainda de acordo com a publicação, são frequentes mensagens contra a vacina e a favor do medicamento ineficaz. No dia 12 de junho do ano passado, o secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco, enviou um texto sobre a vacina da Oxford/AstraZeneca perguntando em seguida, “quem quer ser cobaia?”.

Três dias depois, Franco enviou a mensagem: “A taxa de mortes está caindo drasticamente devido ao protocolo de tratamento de Bolsonaro. A cloroquina está revertendo a situação.”

Em agosto de 2020, o ministério da saúde perdeu a oportunidade de adquirir 70 mil doses da vacina da Pfzier/BioNTech e outras 100 milhões da Oxford.





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