Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por conta do impasse na elaboração do novo programa social, o Renda Brasil, o Governo Federal analisa estender o auxílio emergencial aos primeiros meses de 2021. A informação é do jornal Folha de São Paulo.



Entretanto, de acordo com a publicação, técnicos do Ministério da Economia afirmam não ter recursos para atender a prorrogação do benefício. Travas fiscais inviabilizariam essa ideia. Além disso, impedem a criação do Renda Brasil sem a extinção de outros programas sociais.

Na última quarta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro barrou a proposta do ministro Paulo Guedes (Economia) de extinguir ou revisar programas sociais já existentes para ampliar o novo programa, que poderia ter um custo anual de R$ 20 bilhões acima do que é direcionado ao Bolsa Família, atualmente em R$ 32,5 bilhões.

Para compensar o Renda Brasil, Guedes queria a extinção de assistências consideradas por ele ineficientes, como abono salarial, seguro-defeso (pago a pescadores) e Farmácia Popular. Ainda segundo a Folha, o ministro disse que o abono e o programa Farmácia Popular são mal focalizados, atendendo a famílias de classes média e alta. No caso do seguro-defeso, diz que milhares de fraudes consomem o caixa do governo.

Já Bolsonaro alega não aceitar a criação do programa às custas do fim do abono salarial, que demanda R$ 18 bilhões ao ano além de ser a principal aposta da equipe econômica para custear o Renda Brasil.





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