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Foto: Política ao Vivo/Cássio Moreira

O governador Rui Costa demonstrou sua indignação, na manhã desta sexta-feira (21), quanto a episódios de aglomeração em bares na capital baiana e afirmou que se reuniu com prefeitos do estado e para adotar novas medidas restritivas.

Segundo Rui, ele já se reuniu, na última quinta-feira (20), com todos os prefeitos das três regiões de saúde do Oeste do estado, hoje se reunirá com prefeitos da Região Metropolitana e até amanhã deve se reunir os prefeitos da Região do Extremo Sul da Bahia. As reuniões, de acordo com o governador, são para propor as novas medidas restritivas que devem ser adotadas no estado.

“Eu tenho adotado, desde o primeiro dia da pandemia, uma posição de só fazer as medidas quando elas estão alinhadas com os municípios, porque, de ruído na comunicação, basta o que o Presidente da República provoca[…] Vou conversar com os prefeitos, havendo sintonia nas medidas adotadas, nós pronunciaremos hoje ou amanhã. Alguma coisa terá que ser feita. Infelizmente passos atrás teremos que dar”, disse o governador.



Costa falou sobre cenas que viu de bares “lotados, com pessoas aglomeradas e sem máscaras” e cobrou responsabilidade dos proprietários desses empreendimentos.  “Eles teriam, mais do que qualquer outro, que cuidar pra que o seu empreendimento estivesse aberto, respeitando todas as normas”.

“Do jeito que está, nós vamos ter que adotar medidas mais restritivas e infelizmente regredir no que foi feito, porque já passamos de 80% de taxa de ocupação em Salvador, quatro regiões do estado estão com mais de 90% e nós podemos nas próximas semanas não ter leito de UTI suficientes para oferecer à população”, afirmou.

Para a imprensa, o governador falou ainda sobre os números de ocupação dos leitos para covid e afirmou que o mês de março deste ano bateu recorde em número de pessoas aguardando leito.

Em março nós chegamos a ter em um dia até 500 pessoas esperando leito de UTI e ontem já chegamos a 150 pessoas esperando leito de UTI. Quero lembrar que no pior mês da pandemia, em julho, nós tínhamos 800 leitos de UTI e com 800 leitos nós conseguimos atender todo mundo. E o número máximo que chegou no ano passado foi 80 ou 90 pessoas aguardando. Esse ano, com o dobro de leitos, estamos com 1.600 leitos, nós não suportamos e fez uma fila de 500″, disse.



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