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Foto: Divulgação / Democratas

O diretor de comunicação dos Sindicatos dos Rodoviários, Daniel Mota, responsabilizou o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), e o atual, Bruno Reis (UB), pela atual crise do transporte público de Salvador.



Em à rádio Salvador FM, o sindicalista disse que os dois prefeitos foram avisados das dificuldades que o setor enfrentava. Mota atribuiu a atual situação não passa pela redução dos passageiros, mas pelo “equívoco” cometido pela Prefeitura que decidiu reduzir a frota de ônibus na capital baiana.

“O prefeito comete um equívoco, diminuiu a frota de 2500 para 1812. A verdade tem que ser dita, o transporte está em crise e o senhor sabe disse desde 2018, quando avisamos ao prefeito ACM Neto, o transporte coletivo está carcomido, é um ponto fora da curva”, explicou Daniel.

Em 2018, ainda durante a gestão de ACM Neto, a CSN começou a atrasar o pagamento do FGTS e acendeu o alerta dos rodoviários. Já no governo Bruno Reis, a Prefeitura iniciou a intervenção quando passaram a deixar de pagar o salário dos 4500 funcionários.

“A empresa faliu, a culpa é do prefeito […] Um [prefeito] entregou a bomba para o outro”, complementou.

Atualmente, ao menos 800 rodoviários ainda não receberam o valor da recisão. O valor depende da negociação de um terreno da CSN, entregue judicialmente para arcar com o pagamento dos trabalhadores.



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