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Foto: Secom

O secretario de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, se posicionou sobre as mortes de Bruno Barros da Silva e Yan Barros da Silva – tio e sobrinho, respectivamente –, ocorridas no bairro da Polêmica, em Salvador, na última semana (26). O crime aconteceu após eles, supostamente, furtarem pacotes de carne no supermercado Atakarejo, de Amaralina, também na capital baiana, e, como punição, serem entregues a traficantes locais.



Diferente do governador Rui Costa (PT), Mandarino não se silenciou e disse que casos como esse são reflexos de uma concepção errônea sobre justiça que tomou conta de parte da sociedade.

“Trata-se de um delito resultado desse conceito vil, tosco, desumano, deturpado de que ‘bandido bom é bandido morto’. Há, nessa ação abjeta, um componente forte de racismo estrutural e ódio aos pobres. Na cabeça dessa gente torpe todo pobre e preto é bandido. É uma gente perversa, desprovida de qualquer sentimento de empatia e que demonstra claramente que o trabalho da Polícia não satisfaz, porque a polícia não mata, não pode e não deve matar. A polícia prende em flagrante, ou com ordem judicial, e entrega o infrator à justiça”, declarou o chefe da pasta.

“É assim que se procede em todas as sociedades civilizadas, em todos os países que têm uma constituição como a nossa, que somos obrigados a respeitar e a respeitamos, acima de tudo, porque esse é o nosso valor. Se alguém se valeu de milicianos, de integrantes do crime organizado para obter o resultado infame que obteve, é co-autor do delito. Uma vez identificado, será indiciado. Esteja a sociedade certa disso”, acrescentou o secretário em nota.





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