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Foto: Joilson César / Política ao Vivo

Mães de alunos rede municipal de ensino de Salvador pediram ao prefeito Bruno Reis (DEM) que volte atrás da decisão de reduzir os alimentos da cesta básica entregues pela Secretaria Municipal de Educação. A cesta, que antes contava com 20 itens, agora conta apenas com oito.



Em publicação nas rede sociais do prefeito, é possível encontrar pedidos para reavaliação das redução da cesta que, segundo a Prefeitura, passou por ajuste por conta do retorno das aulas semipresenciais na capital.

“Nós precisamos é que o senhor reveja as cestas básicas das crianças. Pare e pense. Será que a sua criança passaria um mês nessa pandemia com oito alimentos tirando óleo e café?” Vamos ter empatia com o próximo e com as crianças, já que estamos na pandemia e com muitos desempregados, vivendo com R$ 150 por mês. Ainda tem água, luz e até mesmo aluguel. É justo?”, disse uma seguidora.

Foto: Reprodução

Outra mãe ressaltou que as iluminações na cidade são importantes, mas não mais importante que a alimentação das crianças.

“A iluminação é importante, mas não mais importante que o alimento. Saco vazio não para em pé! As crianças precisam comer. Senhor prefeito, devolva nossas cestas! Tenha coerência, compaixão por quem precisa. Devolva as cestas!”, comentou uma outra mãe em postagem sobre entrega de nova iluminação em um bairro de Salvador.

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“Esperamos também que o senhor volte a melhorar as cestas básicas das escolas municipais. Por favor, a fome não espera!”, escreveu uma outra mãe.

Procurado recentemente para comentar sobre a redução drástica das cestas básicas, o secretário municipal de Educação, Marcelo Oliveira (PSDB), afirmou que foi necessário um reajuste por conta da volta as aulas, já que, segundo ele, esses alunos teriam acesso a alimentação nas salas (veja aqui).

“É simples, as aulas semipresenciais foram retomadas desde o dia 3 de maio e assim nós disponibilizamos a estrutura para a merenda escolar. Então os itens da cesta não foram reduzidos, apenas fizemos um reajuste, pois na metade do mês os alunos estão se alimentando nas escolas, então colocamos a quantidade para suprir o período em que eles não comparecem à escola”, justificou o secretário na ocasião.



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