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Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Alguns deputados da bancada baiana na Câmara dos Deputados reagiram negativamente ao discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira (21).



Membro da bancada de oposição, a deputada Alice Portugal (PCdoB) acusou o presidente de mentir para todo o mundo durante o seu discurso. A parlamentar comunista destacou a fala sobre o auxílio emergencial, pago no período da pandemia da Covid-19.

“Na Assembleia Geral da ONU, Bolsonaro diz que pagava 800 dólares de Auxílio Emergencial. É muita cara de pau! Oitocentos dólares são R$4.251,00, na cotação de hoje! Ele mente diante de todo o mundo!”, escreveu a deputada em suas redes sociais.

Outro que se manifestou logo de imediato ao discurso de Bolsonaro foi Afonso Florence (PT), que chamou a fala do presidente na abertura da Assembleia de “confissão de culpa”, por defender o uso do tratamento precoce contra a Covid-19, medida sem comprovação científica no combate à doença.

“Bolsonaro fez confissão de culpa. Teve a cara de pau de defender tratamento precoce, em discurso na ONU. Ele disse, “O nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina”, escreveu Florence. Também do PT, o deputado Jorge Solla afirmou que Bolsonaro foi ‘cara de pau’ ao falar sobre o valor pago pelo governo federal no auxílio emergencial.

“O Bolsonaro foi à Assembleia Geral da ONU dizer, na cara de pau, que pagava 800 dólares de Auxílio Emergencial. São R$4.258 por família! Como consegue mentir tanto sem nenhuma vergonha, mesmo no microfone mais importante da política mundial?”, disparou o petista.

Já Daniel Almeida (PCdoB) chamou o discurso de Bolsonaro de vazio e vexame, além de classificar o pronunciamento como mentiroso.

“Vazio e mentiroso. Esse foi o discurso de Bolsonaro na ONU, que envergonha o Brasil com a defesa descabida de um tratamento ineficaz e sem comprovação científica contra a Covid-19 e ainda afirmou pagava 800 dólares de auxílio emergencial. Um vexame!”, escreveu o parlamentar.



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