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A cúpula da CPI da Covid vem se articulando para que suas denúncias contra o presidente Jair Bolsonaro cheguem ao Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo que o procurador-geral da República, Augusto Aras, as recuse.



Desde que tomou posse na PGR, Aras tem sido acusado de blindar Bolsonaro de ações que vão de encontro ao presidente. Um dos episódios foi a responsabilização criminal de Bolsonaro pelo não uso de máscara durante a pandemia.

A lei diz que Aras vai ter 30 dias para enviar o relatório final da CPI, que deve ser entregue a ele no dia 21. Em caso de arquivamento do documento ou não encaminhamento ao STF, entidades de direito privado prometem entrar com ações diretas na Suprema Corte.

“Em caso de eventual desídia do Ministério Público, a parte legítima da ação, ou seja, o público ou parentes de vítimas, tem a possibilidade de ofertar uma ação direta privada ao STF”, afirmou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues.

O relatório deve apontar Bolsonaro e outras 30 pessoas como responsáveis pela marca de mais de 600 mil pessoas mortas pela Covid-19. Entre eles, estariam o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

 



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