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Foto: Reprodução / Instagram

Em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta sexta-feira (9), o médico infectologista Roberto Badaró afirmou, ao comentar sobre os tratamentos para a Covid-19, que cabe ao médico definir qual a linha a ser seguida para cada paciente.



Badaró, que cuidou do secretário estadual de saúde, Fábio Vila-Boas, quando ele esteve internado com o novo coronavírus, disse que a utilização de determinados medicamentos, sem citar quais, podem ajudar na progressão da doença. O médico também disse que a experiência do médico é um fator que deve ser levado em consideração.

“Hoje, se você me perguntar, tem alguma medicação eficaz contra a covid, sabe qual a resposta? Nenhuma. Tem medicações que mostram que faz uma redução da carga viral, algumas mais efetivamente, outras menos efetivamente. Cabe ao médico, como defendeu o presidente do Conselho Federal de Medicina, decidir o que é melhor para o seu paciente à luz da ciência e da experiência que ele tem”, disse Badaró, que em seguida defendeu que o melhor a se fazer é procurar o médico para que ele possa indicar o tratamento que achar correto, além de ressaltar que existe uma diferença entre tratamento profilático e precoce.

“Eu nunca recomendei a paciente nenhum meu o uso profilático. Uso profilático não quer dizer que você esteja infectado. A pessoa não está infectada e fica tomando para não pegar, como se fosse uma vacina. Isso não existe para medicação nenhuma. Por outro lado, existe o que chamamos de tratamento precoce. Não tenho dúvida, defendo e defenderei sempre que o paciente infectado deve procurar o seu médico. Ele deve ter a sua atenção. A utilização de determinadas medicações pode prevenir a progressão da doença e eu tenho demonstrado isso”, pontuou.





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