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Foto: Joilson César / Política ao Vivo

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e o Ministério da Saúde, que a partir desta sexta-feira (19) ficará sob o comando do médico Marcelo Queiroga, vivem um impasse sobre as 9,7 milhões de doses da Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19.



As doses, inicialmente negociadas pela Bahia com o Fundo Soberano Russo, devem ir para o Programa Nacional de Imunização, como acordado esta semana com o Ministério da Saúde. Em reunião, ficou decidido que os imunizantes seriam negociados, já que o estado, junto com o Consórcio Nordeste, já havia iniciado as conversas, mas que o governo federal iria reembolsar os estados da região, ficando com os imunizantes e distribuindo de forma igualitária para todos os estados.

Ainda assim, o Governo do Estado continua insistindo que usará as 9,7 milhões de doses na Bahia. Em nota ao Bahia Notícias, o Ministério da Saúde reafirmou sua posição, mesmo com a mudança de ministros.

“Após reuniões com governadores do Consórcio do Nordeste, ficou definido que o contrato para a aquisição de 37 milhões de doses da vacina russa Sputnik V seria fechado pelo consórcio, devido à negociação já em andamento junto ao Fundo Soberano Russo, responsável pela venda do imunizante desenvolvido pelo Instituto Gamaleya. Ficou acordado também que, nesse caso, a pasta assumirá o pagamento e a distribuição desses imunizantes para todos os estados e Distrito Federal”, diz a nota.

No entanto, segundo o site, a Sesab também mantém a posição de que as doses serão usadas para a população baiana.





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