Foto: Secom/Divulgação

O veto do governador Rui Costa (PT) à posse de André Porciuncula na Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura e a perda do cargo de Comandante de Companhia, imposta pelo governador ao policial militar nesta quinta-feira (18), provocaram reações adversas dentro da Polícia Militar da Bahia.

O Política ao Vivo apurou que entre os insatisfeitos, que são boa parte da corporação, um grupo mais exaltado já defende uma reação da tropa contra a intervenção do governador e até uma possível paralisação às vésperas das eleições municipais.



O movimento, ainda embrionário, voltou a ganhar adeptos após a exoneração de André Porciuncula do cargo de comandante que ocupava no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, da estrutura da Secretaria da Segurança Pública, nesta quinta-feira (16).

Um dos representantes da PM no parlamento, o deputado estadual Capitão Alden (PSL) decidiu se pronunciar e mostrou revolta à atitude do governador Rui Costa em suas redes sociais. De acordo com o deputado, trata-se de uma “perseguição” do governador ao policial.

O Política ao Vivo procurou o Governo do Estado, que decidiu não se manifestar sobre o assunto.

Por ser servidor público do estado da Bahia, André dependia, mesmo com a nomeação tendo sido feita há duas semanas, de uma liberação do governador para assumir o cargo.

Como o governador não concedeu a liberação, a portaria que concede a nomeação, publicada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, na quarta-feira (16), no Diário Oficial, tornou-se sem efeito.





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