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Foto: Divulgação

O apelo público feito pela médica bolsonarista Dra. Raissa Soares ao ex-presidente Jair Bolsonaro, para receber o aval e deixar o PL, na última semana, foi visto como o ápice da crise interna vivida pelo partido na Bahia.



Durante sua participação na Brado Rádio, Raissa acusou o PL baiano de se comportar como uma sigla de centro-esquerda, e disse que precisava do sinal verde de Bolsonaro para deixar a legenda. Nos bastidores, segundo apurado pelo Política ao Vivo, a médica se vê como vítima de um boicote orquestrado por João Roma, atual presidente do partido no estado.

O boicote seria estratégico para evitar o crescimento de Raissa e a tomada do controle do partido, que já teria sido articulada com a direção nacional, em Brasília. Os bolsonaristas não escondem a frustração com a condução da legenda na Bahia.

Dra Raissa seria candidata ao governo da Bahia em 2022, com apoio do bloco conservador, mas Roma, na época ministro da Cidadania, venceu a queda de braço. Postulante ao Senado, a médica teve mais votos que o ex-ministro.



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