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Fotos: Agência Brasil / Valter Pontes / Secom / Divulgação / PT / PSOL

Cássio Moreira 

Depois de oito anos, a Bahia terá um novo governador: ACM Neto (UB), Jerônimo Rodrigues (PT), João Roma (PL), Kleber Rosa (PSOL) e Giovani Damico (PCB) devem disputar a preferência do eleitor para suceder Rui Costa (PT), e já deram o passo inicial para a campanha com as alianças partidárias.



Extinta na proporcional, as coligações partidárias ainda são essenciais para o fortalecimento das candidaturas majoritárias. Além do tempo de televisão, ainda garantem, caso os partidos envolvidos tenham representantes na Câmara dos Deputados, participação nos debates e sabatinas, seguindo a legislação eleitoral.

ACM Neto

O ex-prefeito de Salvador, que lidera as intenções de voto para o governo até aqui, garantiu, até o momento, um amplo arco de alianças, conseguindo levar, inclusive, siglas que estavam na base governista e também legendas próximas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O candidato do União Brasil tem o apoio do Republicanos, PP, PSC, Federação PSDB/Cidadania, PTB, Democracia Cristã, PDT, PRTB, PMN e Solidariedade. O Podemos, que antes havia confirmado apoio a Neto, ainda estuda novas possibilidades.

O vice de ACM Neto, que deve ser anunciado nos próximos dias, deve ficar com o Republicanos. O deputado federal Marcelo Nilo é tido como o favorito para o posto. Já para o Senado, o PP indicou o deputado federal Cacá Leão para disputar a cadeira no Congresso Nacional.

Jerônimo Rodrigues

O pré-candidato do PT ao governo da Bahia conseguiu segurar o apoio de parte das legendas da base governista, além de ter levado para o seu grupo o MDB, que indicou o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior, para o cargo de vice na chapa majoritária. Além de PT e MDB, a coligação terá ainda PSD, que indicou o senador Otto Alencar para a reeleição, PCdo e PV, partidos que formam com o PT a Federação Brasil Esperança, Avante, PSB e Patriota.

João Roma

Único nome com status oficial de candidato, João Roma terá um número menor de partidos na sua coligação, mesmo com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), se comparado com seus dois principais adversários. Aos ’45 do segundo tempo’, Roma conseguiu apoio do PROS e do PMB, com a segunda legenda indicando a médica Leonídia Umbelina como vice. Já a vaga para o Senado ficou também com o PL, com a médica bolsonarista Dra. Raíssa Soares.

Kleber Rosa

Escolhido pelo PSOL para disputar o governo da Bahia, Kleber contará com Ronaldo Mansur, também do PSOL, do como vice. A sigla terá apoio da Rede Sustentabilidade, já que as duas formam, até 2026, uma federação partidária. A candidata ao Senado também será do PSOL: Tâmara Azevedo.

Giovani Damico

Giovani Damico é, até o momento, o único candidato a não ter nenhum outro partido, além do PCB, no arco de alianças. Os nomes do vice e do candidato ao Senado também não foram divulgados.



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