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Foto: Mateus Pereira / Divulgação

O vereador Alexandre Aleluia, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Salvador, pediu à Casa Legislativa que adote maior cautela ao analisar os projetos enviados pela Prefeitura de Salvador, que tem, segundo o edil, imposto os textos como uma espécie de “trator” na CMS.



A reclamação de Aleluia se deu durante uma sessão nesta semana. De acordo com o vereador, os projetos não estão seguindo os ritos de discussão previstos pelo regimento interno da Câmara, além de serem enviados sem um tema específico, o que fere o artigo 95 do regimento da Casa, que deixa claro que cada projeto do Executivo precisa tratar sobre determinado assunto. Alexandre ainda reforçou que a reivindicação parte também da bancada de oposição.

“É preciso que tenham um tema claro, hoje tem projetos com três, quatro temas, que venham então quatro projetos separados. Isso é para valorizar a Casa e nós vamos estudar os projetos. Se a gente gosta de trabalho, a CCJ gosta de trabalho? Esta é a defesa que faremos. Peço também a vereadores da oposição, como a líder Marta, que defendam isso, pois não deixa de ser um trator que já sai da garagem do outro lado. Temos que estudar tudo, aos poucos, não dá para ficar versando vários assuntos ao mesmo tempo”, diparou Alexandre.

O presidente da Câmara, Geraldo Jr. (MDB), aliado do prefeito Bruno Reis (UB), no entanto, reagiu às críticas e disse que a CMS respeita os trâmites previstos. “Será que o vereador não sabe o que está votando? Será que as matérias ali aprovadas não estão tendo a atenção devida do presidente da CCJ? Ficam esses questionamentos. Não há outro pensamento senão o de saber do  vereador Alexandre Aleluia o porquê de apenas agora, passados quase três anos de sua gestão na presidência da Comissão, ele atentou para esses fatos que agora reclama”, respondeu Geraldo.

A reclamação sobre a forma que os projetos estão passando pela Casa é um reivindicação não apenas do vereador Alexandre Aleluia, que preside a CCJ, mas também de outros edis, como o vereador Edvaldo Brito (PSD) e membros da bancada de oposição.



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