Fotos: Youtube / Divulgação

O radialista Mario Kertész comentou, na manhã desta terça-feira (29), sobre a proposta de criação do programa Renda Cidadão, que poderá substituir o Bolsa Família. A proposta da equipe econômica é utilizar recursos do Fundeb e a postergação do pagamento de precatórios para viabilizar o novo programa de distribuição de renda.



Kertész também ligou o aumento da popularidade do presidente Bolsonaro ao auxílio emergencial, aprovado e pago durante a pandemia do novo coronavírus. O radialista acredita que com o fim o auxílio, previsto para dezembro, o prestígio do presidente cairá.

“Eu vi ontem, o presidente Bolsonaro disse que até 2022 ia ser Bolsa Família. Ameaçou cartão vermelho, até agora não saiu cartão vermelho nenhum, e ontem, de repente, não mais que de repente, aparece a Renda Cidadã, tirando recurso do Fundeb, da educação, e dos precatórios, que são sentenças que transitaram na Justiça e a União tem que pagar. Fizeram um ajuste aqui, ali, fizeram uma solenidade no Palácio, não sei quantos ministros e deputados, não sei para que lado o pessoal tá querendo ir. Sinceramente. Não sei, esse governo é muito desatinado, uma hora é uma coisa, outra hora é outra. Aquela gravação que ele fez de irritação com o secretário lá de Paulo Guedes, o ‘posto Ipiranga’… O posto Ipiranga estava junto dele, assistindo ele dar aquelas ordens peremptórias e firmes. Agora acontece que ele sabe que acabando esse auxílio emergencial, o prestígio dele vai junto para o chão. Porque vai mesmo, porque o povo não vai ficar nessa a vida toda, somente na conversinha e na raiva sendo destilada. Entrevistei Marcos Coimbra, sociólogo, na semana passada, e ele disse isso claramente”, disse o apresentador, em seu comentário diário na Rádio Metrópole.





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